sábado, 2 de dezembro de 2023

Maceió já afundou 1,56 metros até manhã deste sábado e deve colapsar a qualquer momento

 


 O bairro Mutange em Maceió, capital de Alagoas, enfrenta uma situação crítica com um afundamento significativo de um metro e cinquenta seis centímetros nas últimas 48 horas. O colapso da área, embora não tenha ocorrido nesta sexta-feira (1º) como inicialmente previsto, é considerado iminente pelos técnicos. O fenômeno é atribuído à mineração de sal-gema pela indústria petroquímica Braskem.

Devido ao risco de colapso, o Hospital Sanatório, localizado na região do Mutange, foi evacuado. O bairro, um dos cinco em Maceió afetados pela mineração de sal-gema, está atualmente desocupado, com os moradores realocados devido ao perigo iminente.

O prefeito João Henrique Caldas (PL) declarou estado de emergência por 180 dias em Maceió na noite de quarta-feira (29), como medida preventiva diante da situação alarmante.

Só neste mês, foram registrados cinco abalos sísmicos nos bairros do Mutange, Bebedouro e Pinheiro. A Defesa Civil Municipal emitiu um alerta sobre o “risco iminente de colapso” em uma das minas monitoradas, o que poderia resultar na formação de uma grande cratera.

A extração de sal-gema pela Braskem foi identificada como a principal causa do afundamento do solo no bairro, conforme confirmado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM). Isso levou à desocupação de mais de 14 mil imóveis em cinco bairros da cidade.

A Braskem informou que a movimentação do solo foi detectada “em um local específico, dentro das áreas de serviço da companhia, nas proximidades da Av. Major Cícero de Goes Monteiro”. A área foi isolada preventivamente como medida de segurança.

As autoridades continuam monitorando a situação no bairro Mutange e nas áreas afetadas. Medidas adicionais serão tomadas conforme necessário para garantir a segurança dos residentes e mitigar os impactos do afundamento do solo.


Fonte: Terra Fatos

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