quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Bahia registra duas mortes por suspeita do fungo negro, doença associada à Covid-19


A Bahia registrou duas mortes por suspeita de mucormicose, doença mais conhecida como fungo negro. O último óbito ocorreu na última sexta-feira (24) na cidade de Paramirim, cidade no sudoeste da Bahia. A paciente que tinha 36 anos estava internada no Hospital Aurélio Justino Rocha. As informações são do jornal 'Correio'. A doença vem sendo associada ao coronavírus desde que milhares pessoas na Índia desenvolveram a enfermidade. De acordo com a publicação, um familiar, que preferiu não se identificar, relatou que a paciente passou por uma tomografia dias antes de falecer e os médicos avisaram à família sobre a suspeita da doença. Segundo a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), além da mulher em Paramirim, outro caso teve confirmação laboratorial: um homem de 44 anos, diabético, morreu vítima de fungo negro no dia 9 de maio de 2021. O caso aconteceu no município de Baianópolis, que fica na região oeste do estado. Em todo o ano de 2020, o Brasil registrou 36 casos da doença, segundo o Ministério da Saúde. Já neste ano, 82 pessoas foram diagnosticadas com o fungo até o último dia 14 de setembro. Destes, 42 casos tiveram coinfecção por coronavírus. 

Superfungo

Em dezembro de 2020, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta sobre uma investigação em curso do possível primeiro caso positivo no país de um fungo resistente a medicamentos - o Candida auris -, responsável por infecções hospitalares que se tornou um dos mais temidos do mundo. O organismo foi identificado em amostra de ponta de cateter de paciente internado em UTI [unidade de terapia intensiva] adulto no hospital da Bahia, em Salvador.

Nonato Lobo
Nonato Lobo

Esta é uma breve biografia do autor do post.

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